segunda-feira, 22 de maio de 2017

Ensino Superior e vida acadêmica: Os desafios das novas aprendizagens!

Andréia Martins da Cunha[1]

A vida acadêmica requer novas habilidades e posturas de estudos. Adaptar-se ao novo é uma tarefa que exige dedicação e autoconhecimento. Preparar-se para esta nova etapa é um desafio que exige mudanças em nossa rotina e nos impulsiona a construir planos e também fazer escolhas.

É, ainda, um período de muitas alegrias, medos e experiências que também envolvem nossos relacionamentos familiares e sociais.

Esse universo chamado Ensino Superior marca decisivamente nossa trajetória de vida e, para muitos, representa o limiar para a vida adulta. Portanto, representa um momento de construções e reconstruções de nossas percepções sobre o lugar que ocupamos e queremos ocupar no mundo.

Ao adentrarmos neste universo nos deparamos com uma estrutura, física, social e até, ideológica, muito diversa daquela que, corriqueiramente, estávamos acostumados. Para muitos essa estrutura pode até impor alguns dilemas que os levam a repensar seus valores culturais, religiosos e familiares. Esse talvez seja um dos grandes desafios que enfrentamos ao nos depararmos com o lócus do conhecimento científico e da racionalidade: colocar em diálogo tudo aquilo que tínhamos como verdades absolutas e aquilo que a academia nos apresenta como o real conhecimento!

Porém, sem sombra de dúvidas, os maiores desafios que acompanham o dia-a-dia dos graduandos e pós-graduandos giram em torno da organização e assimilação dos conteúdos trabalhados nas diferentes disciplinas que compõem os cursos do Ensino Superior. Esse novo cenário de aprendizagem pode suscitar dificuldades, que até então não existiam ou não eram tão explicitas. Ainda, pode acentuar lacunas decorrentes do processo de aprendizagem  vivido ao longo da Educação Básica. 

Neste sentido, é recorrente os casos de estudantes  que, mesmo tendo tido uma exemplar trajetória no Ensino Fundamental e Ensino Médio, chegam aos cursos de graduação e pós-graduação com sérias dificuldades na compreensão dos conteúdos apresentados e na organização das rotinas de estudos. Ainda, começam a perceber dificuldades na leitura, interpretação e escrita dos textos e atividades acadêmicas, bem como, na inserção das dinâmicas de estágios e produção científica.

É nesta etapa que também, muitas vezes, se descobre outras situações que ainda não havia sido percebidas, devidamente investigadas e diagnosticadas. Nestes casos, para além dos prejuízos diretos para a vida acadêmica, têm-se outros transtornos que acabam por interferir nas demais esferas da vida desta pessoa.

Em ambos os casos, é decisivo o autoconhecimento, apoio dos familiares e amigos e a iniciativa de busca por orientação e ajuda especializada. Escolher enfrentar esses desafios solitariamente, por vezes, resulta em uma trajetória acadêmica turbulenta e de poucos avanços que, em alguns casos, desagua na evasão e/ou jubilamento do curso. Situações essas que ocasionam o surgimento ou agravamento de quadros de depressão ou outros transtornos psicoemocionais.

Sendo este um momento de tamanho valor social e de tamanha importância para nossa constituição pessoal e profissional, os esforços e investimentos (de caráter preventivo ou corretivo) para o sucesso nesta jornada devem ser considerados como de primeira ordem. Os profissionais da psicopedagogia, psicologia e neuropsicologia podem ser importantes parceiros para a compreensão, avaliação e acompanhamento dos desafios postos por essa etapa de formação.

Entendendo que, numa releitura de Paulo Freire, “ a alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca”, podemos afirmar que o sucesso acadêmico não está posto somente no diploma ao final do curso, está em cada desafio reconhecido e vencido. 







[1] Andréia Martins Cunha, é pedagoga especialista em psicopedagogia clínica e Institucional e Mestre em Educação Escolar e Profissão docente. Acredita que, muitas vezes, para se vencer os desafios de aprendizagem, escolarização e rotina acadêmica é preciso  um suporte que coloque em evidencia os potenciais e minimize as dificuldades destes percursos. 

quarta-feira, 15 de março de 2017

segunda-feira, 6 de março de 2017



DIFICULDADES NA VIDA ACADÊMICA?


A vida acadêmica requer novas habilidades e novas posturas de estudos. Muitas vezes esse novo cenário de aprendizagem pode suscitar dificuldades ou mesmo acentuar lacunas do processo de aprendizagem ao longo da Educação Básica.
A Psicopedagógica é um campo de estudos e intervenção que procura entender a natureza das dificuldades de aprendizagem. 
Por meio de uma avaliação psicopedagógica é possível mapear áreas que necessitam de intervenção, ajustes ou readequação. Uma vez mapeadas as áreas que necessitam de uma atenção especial, o profissional da psicopedagogia estabelece um plano de ação onde o estudante reconhece-se como autor desta nova fase de sua vida e constrói as estratégias necessárias ao seu sucesso acadêmico. 

Dificuldades de leitura e interpretação de textos acadêmicos?
Dificuldades para memorizar dados e informações importantes de cada disciplina?
Dificuldades de organizar as rotinas de estudos e outras tarefas do dia-a-dia?
Dificuldades com a escrita acadêmica e elaboração de projetos de pesquisa?

A psicopedagogia pode te ajudar!

Saiba mais:
31 998196277
psicopedagogiamg@gmail.com


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017




Vamos conversar sobre Políticas Públicas Educacionais para a Diversidade ?




Acesse abaixo artigos relacionados à Educação do Campo e Educação das Relações Étnico-Raciais


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017





MOVIMENTOS SOCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS: A EDUCAÇÃO DO CAMPO NO CONTEXTO DE MINAS GERAIS


O artigo pretende discutir como a Educação do Campo, demanda do Movimento Social campesino, passa a se configurar como agenda política no Brasil nas últimas décadas. Para tanto, por meio da análise das etapas que antecederam ao processo de construção das Diretrizes Curriculares para a Educação do Campo no Estado de Minas Gerais e considerando os estudos de Capella (2007) e Azevedo (2004) sobre políticas públicas, pretende-se discorrer sobre como essa agenda se materializa em normativas que absorvem, em certa medida, os discursos dos atores sociais envolvidos nesta trajetória de luta.

Leia o artigo na íntegra:



Blog do evento: http://ueadsl.textolivre.pro.br/blog/

Programação: http://ueadsl.textolivre.pro.br/2016.2/papers/pub/

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 POR QUE FALAR EM EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA? 

O artigo pretende discutir, a partir de uma breve revisão bibliográfica, como a Educação das Relações étnico-raciais, demanda do Movimento Social Negro, revela uma tensão social, de caráter histórico, que se reflete nos currículos escolares e nas demais instâncias organizativas da Escola. Procura, ainda, discorrer, em diálogo com as reflexões de Arroyo (2003),Paraíso (2002) e Santomé (1995) sobre como essas tensões dizem das intencionalidades do currículo da Educação Básica. 

PALAVRAS CHAVES: MOVIMENTOS SOCIAIS – CURRÍCULO – RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS


Veja o artigo na íntegra!!



http://ueadsl.textolivre.pro.br/2016.2/papers/upload/70.pdf



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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017



CARNAVAL EM SALA DE AULA: DIVERSÃO E APRENDIZADO GARANTIDOS!


Encontrei o post abaixo e adorei!Já estou me preparando para levar meu filho.Mas, que tal repensar a festa de carnaval em nossas escolas?





O carnaval é uma das festas mais tradicionais da cultura brasileira. E, por assim ser, é também um momento onde as instituições de ensino, sobretudo as de Educação Infantil e Ensino Fundamental em sua grande maioria, planejam festas e bailinhos.

Então, fica a dica: Por que não criar um bloco de carnaval em sua turma ou escola?

Isso mesmo! Um bloquinho, com direito a escolha do nome, tema e ensaios.

Além de ser uma atividade lúdica, recreativa e contextualizada, é também uma divertida oportunidade de estimular as habilidades relacionadas ao planejamento, cooperação, sistematização e produção criativa.

Para além da confecção de murais e adereços, a criação de Bloquinhos de Folia nas escolas favorece a produção textual, por meio de atividades de construção coletiva de marchinhas e paródias para animar a folia. Vale até lançar um concurso de marchinha entre as turmas do fundamental II, por exemplo!

Também contribui com as aulas de Educação Física e para o desenvolvimento da psicomotricidade. Sobretudo, se formos pensar nos "ensaios da coreografia" dos blocos.

Sem contar, é claro, com o processo de pesquisa histórica sobre a origem dos blocos carnavalescos, sobre a história do samba e de sua importância para o desenvolvimento cultural do nosso pais. Dos pequenos aos maiores, é possível pensar em pequenos roteiros de pesquisa que nortearão o processo de contextualização desta festa tipicamente brasileira!

E você acha que a matemática fica de fora desse agito? Claro que não! Aliado ao ensino de música nas escolas, estudar a ideia dos compassos e tempos das baterias de escolas de samba do Rio de Janeiro e São Paulo, dos blocos dos afoxés na Bahia, e dos passos ritmados do frevo de Pernambuco ou do compasso do Boi-Bumbá do Amazonas é uma alternativa festiva para a elaboração de situações problemas e desafios matemáticos.

E você viu a geografia entrando na avenida?!? O carnaval sob a ótica das regiões brasileiras e mesmo na dimensão da globalização cultural é confete e serpentina para a nossa folia pedagógica.

Ah! O carnaval!!!! Festa boa que enche nossos corações de alegria e nos inspira a deixar mais colorido o nosso fazer pedagógico.

Que tal colocar em prática essa ideia?

Depois, conte pra gente como foi!!!!!











quinta-feira, 19 de janeiro de 2017





As brincadeiras, brinquedos e desenhos infantis exercem significativas influências na formação da identidade de nossas crianças.






Encontrei essa postagem da blogueira Paola Rodrigues que fala dos desenhos infantis que passam mensagens positivas e politicamente corretas.


Vale a pena conferir essa dica!



https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/familia/indicacao/10-desenhos-infantis-que-promovem-a-igualdade-por-paola-rodrigues/#.WIA8X5Xg1aw.facebook




Dificuldades na leitura, interpretação e produção escrita?A psicopedagogia pode te ajudar!Ligue e marque uma sessão inicial para conhecer os benefícios da intervenção psicopedagógica!



(31) 9 98196277

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017





Aprender é um processo mágico e próprio de cada indivíduo!!!

As dificuldades são desafios que podem ser superados.

Marque uma sessão inicial, sem custo, e vamos conversar a respeito.

(31) 998196277
psicopedagogiamg@gmail.com


ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO
Crianças, adolescentes e adultos




terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Exibindo Perfil EPHIS.jpg
A COR QUE O TEMPO NÃO APAGOU:  RACISMO, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITOS RACIAIS EM UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA

Ementa: Este minicurso pretende estudar a questão do racismo, discriminação e o preconceito raciais em uma perspectiva histórica, através de uma abordagem multidisciplinar, baseada em imagens e diferentes fontes. O objetivo principal é demonstrar como a existência do racismo, discriminação e o preconceito raciais, ao longo da história e em diferentes lugares, legitimou práticas e políticas de segregação que relegaram à população negra um histórico de opressão, mas também de lutas e resistências. Da escravização de negros africanos no Novo Mundo até episódios contemporâneos de racismo e preconceito racial em redes sociais, pretende-se abordar o tema de uma forma didática, constituindo-se numa ferramenta pedagógica e formativa para o campo da História e da Educação para as Relações Étnico-Raciais.
 QUANDO? 09, 10 E 11 DE MAIO DE 2017
ONDE: Universidade Federal de Minas Gerais



Ficou interessada/o?

MC 21: A COR QUE O TEMPO NÃO APAGOU:  RACISMO, DISCRIMINAÇÃO E PRECONCEITOS RACIAIS EM UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Veja a programação do evento


Conheça um pouco mais sobre nós!

Autoras




Doutoranda em História Social da CulturaUniversidade Federal de Minas Geraisrogeriaufmg@gmail.com




Mestre em Lazer (UFMG, 2013)Secretaria de Estado de Educação de Minas Geraisiara.viana@educacao.mg.gov.br  



Mestre em Educação Escolar e Profissão Docente (PUC/MG)

Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais




Racismo
Preconceito racial
Discriminação...
Esses mecanismos estão presentes em nossa sociedade de modo estruturador. 
E exercem influência nos processos ensino-aprendizagem
Quer saber um pouco mais?
Venha conversar conosco!




segunda-feira, 2 de janeiro de 2017


LETRAMENTOS NA DIVERSIDADE: REFLEXÕES SOBRE OS PROCESSOS DE LEITURA E ESCRITA EM DIFERENTES CONTEXTOS SÓCIOS-CULTURAIS E INCLUSIVOS


Os processos de leitura, interpretação e produção textual na Educação Básica, e mesmo no Ensino superior, configuram-se como um grande desafio posto às professoras, professores e estudantes dos diferentes níveis e modalidades de ensino.

Ao longo de minha prática docente e na clínica psicopedagógica, pude vivenciar experiências exitosas de intervenção frente a esse (s) desafio (s). O trabalho que venho desenvolvendo é, pois, fruto destas experiências que procuro compartilhar com os docentes, educadores e equipes pedagógicas do Ensino Fundamental e Médio, em encontros de debate e reflexão-prática sobre o tema.

Objetivo: Intermediar a construção de práticas pedagógicas com foco no desenvolvimento das habilidades de leitura, interpretação e produção de textos, por meio de atividades graduais pautadas na decodificação, compreensão, interpretação, extrapolação e retenção de informações de diferentes naturezas e  presentes em portadores textuais diversos.

Metodologia: Encontros /Oficinas de produção textual com uso da técnica de revisão/correção participativa da produção.

Público: Docentes , Educadores e Equipe Pedagógica da Educação Básica

O sujeito leitor e escrevente é o foco do processo!!!  Considerar as subjetividades da autoria é o primeiro passo para uma abordagem pedagógica eficaz e de sucesso.

Quer saber um pouco mais?

31 998196277

Que 2017 nos traga novos caminhos e que nossos passos sejam firmes e sábios!!!!